O Restaurante Universitário - RU - normalmente é a salvação da comunidade acadêmica para uma alimentação de baixo custo, balanceada e de qualidade com supervisão de nutricionistas especializadas em alimentação para a coletividade; oferecer refeições elaboradas e microbiologicamente seguras, de acordo com as políticas de segurança alimentar e a legislação higiênico-sanitária vigente (ANVISA).
No aspecto social, o RU objetiva a promoção da inclusão dos estudantes ao contexto universitário, contribuindo para a permanência e conclusão do curso, desenvolvendo ações por meio de políticas sociais, projetos como: Projeto de Educação Nutricional em parceria com o Centro Interdisciplinar de Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável (CISANS); Projeto Alimentação Vegetariana; Projeto de Humanização do RU; Projeto de Capacitação Permanente dos Servidores; Projeto de Estágio Supervisionado em Nutrição; Projeto de Informatização de Acesso ao RU; Projeto de Controle Material e Manutenção de Equipamentos.
Além disso, no RU da UFPI de Parnaíba, por exemplo, a refeição é R$0,80 para alunos, R$1,25 para funcionários e terceirizados e R$3,00 para visitantes em atividade técnica ou acadêmica no campus. No entanto, estudantes dos Colégios Técnicos da IFES e, compactuando diretamente com políticas sociais, alunos do Programa Bolsa Alimentação e Moradores das Residências Universitárias não pagam nada pela refeição.
E como é essa refeição do tão "super delicioso e inesquecível bandejão"?
Por ter que ser balanceada, a refeição do RU, quando adequada e variada, previne deficiências nutricionais e protege contra doenças infecciosas, porque é rica em nutrientes que podem melhorar a defesa do organismo. Para isso, de acordo com o Ministério da Saúde, foi criada a Pirâmide Alimentar para promover esse bem-estar nutricional, servindo de guia para uma boa alimentação e com porções indispensaveis para o dia a dia.
Nutrientes? What?
São compostos químicos encontrados nos alimentos que têm funções específicas e que funcionam associadamente.
Carboidrato - Macronutriente de maior porção na refeição do RU
1) Átomos de carbono, hidrogênio e oxigênio.
2) Principal fonte de energia do corpo. Deve ser suprido regularmente e em intervalos freqüentes, para satisfazer as necessidades energéticas do organismo.
3) Regulam o metabolismo proteico, poupando proteínas.
4) A quantidade de carboidratos da dieta determina como as gorduras serão utilizadas para suprir uma fonte de energia imediata.
5) Necessários para o funcionamento normal do sistema nervoso central. O cérebro não armazena glicose e dessa maneira necessita de um suprimento de glicose sanguínea.
6) A celulose e outros carboidratos indigeríveis auxiliam na eliminação do bolo fecal.
7) Apresentam função estrutural nas membranas plasmáticas da células.
7) Apresentam função estrutural nas membranas plasmáticas da células.
8) São divididos em Mono, Di e Polissacarídeos.
9) Base da pirâmide alimentar.
Fontes alimentares: Pães, massas, melados, cereais, frutas, açúcar, doces, geleias, legumes, verduras, vegetais feculentos (leguminosas e tubérculos, por exemplo), hortaliças e leite.
Proteínas - Macronutriente das carnes do RU
1) Compostas por aminoácidos - constituídos por um átomo central de carbono, um de ácido carboxílico, uma amina, um átomo de hidrogênio e uma cadeia lateral.
2) Podem ser classificadas de acordo com sua função biológica, como enzimas, de estoque, regulatórias, estruturais, de proteção, de transporte e contráteis.
3) Principal componente estrutural e funcional de todas as células do organismo.
4) Origem vegetal: proteínas consideradas incompletas.
5) Origem animal: contém todos os aminoácidos de que os seres humanos necessitam para o crescimento e a manutenção do corpo.
Fontes alimentares: carnes, leite e derivados, aves, peixes, ovos, leguminosas (feijão, soja, grão-de-bico, lentilha).
*As carnes devem ser com menor quantidade de gordura, magras, retirando gorduras e peles visíveis, sendo consumidas moderadamente, devido ao alto teor de gorduras saturadas e colesterol.
Lipídeos - Falando em gordura nas carnes do RU...
1) Podem ser definidos de acordo com a sua solubilidade em três grupos principais: lipídeos simples, compostos e lipídeos variados (esteróis, como por exemplo, o colesterol).
2) As gorduras são provenientes em geral de alimentos de alimentos de origem animal (carne, leites e ovos).
3) Os óleos são provenientes principalmente de alimentos de origem vegetal.
4) Principal fonte de energia corporal.
De forma mais simplificada, em uma dieta comum, a recomendação nutricional é de que a composição de nossa alimentação diária seja composta de 50% a 60% de carboidratos, 15% a 20% de proteína, 25% a 30% de lipídeos.
Agora que já sabemos a quantidade necessária e adequada de cada nutriente, já podemos ser mais justos na hora do RU, né? Então, nada de ficar conversando e agradando os tios que servem para pedir porções extras de carne! Precisamos entender também a enorme quantidade de pessoas que são beneficiadas com esse serviço.
Vale lembrar que variar um pouco também é válido, a comida pode ate ser composta por diferentes tipos de carne, mas a mão que tempera normalmente é a mesma (fica a crítica). Então, se você reclama do tempero dos tios do RU, variar um pouco ajuda a agradar nosso paladar, assim, larga de ser mão de vaca e vai comer num restaurante diferente de vez em quando! =P
Fontes:
- ELIAS, Maria Fernanda. Entenda a nova pirâmide alimentar. Entrevista. Disponível em: <http://www.nutricaopraticaesaudavel.com.br/index.php/saude-bem-estar/entenda-a-nova-piramide-alimentar/>. Acesso em: 09 abr. 2015.
- SCHNEIDER, Aline Petter. ABC da Alimentação Saudável. 2007. Disponível em: <http://www.abcdasaude.com.br/nutricao/abc-da-alimentacao-saudavel>. Acesso em: 09 abr. 2015.
- Universidade Federal do Piauí. Restaurante Universitário. Disponível em: <http://www.ufpi.br/page.php?pai=85&id=14>. Acesso em: 09 abr. 2015.
- Universidade Federal de Uberlândia. Divisão de Restaurante Universitário - DIVRU. Disponível em: <http://www.proex.ufu.br/dir-assuntos-estudantis/restaurante-universitário>. Acesso em: 09 abr. 2015.
- SÓ NUTRIÇÃO. Grupo Virtuos. Dissacarídeos. Disponível em: <http://www.sonutricao.com.br/conteudo/macronutrientes/p2.php>. Acesso em: 09 abr. 2015.
- RODRIGUES, Tânia et al. Os nutrientes. RGNutri. Disponível em: <http://www.rgnutri.com.br/sqv/saude/nutrientes.php>. Acesso em: 09 abr. 2015.
Grupo D
ResponderExcluirMe identifiquei bastante com esse post, pois todos os dias eu almoço e janto no restaurante universitário, e aproveito para deixar aqui meus parabéns para a equipe que trabalha na cozinha e na preparação do cardápio, pois as comidas são de boa qualidade e saborosas.
Ao planejar o almoço e o jantar, priorize duas regras básicas: o prato deve ser o mais colorido possível (quanto mais cor, maior a diversidade de vitaminas que estará oferecendo à sua família) e tente incluir os grupos alimentares citados abaixo. Juntos eles compõem uma refeição supernutritiva e balanceada, importante para crianças e adultos.
-Proteínas:carnes,peixe, frango, queijo ou ovo.
- Leguminosas: feijões, lentilhas ou grão de bico.
- Hortaliças: verduras ou legumes.
- Carboidratos: cereais e tubérculos como arroz, milho, batata, mandioca entre outros, além das massas.
Para o lanche e o café da manhã é importante incluir fontes de proteína, como queijo, leite e iogurte; de carboidrato, como, pão, torrada, bolacha sem recheio ou cereais, e frutas que podem ser utilizadas também para sucos ou vitaminas.
Fica a dica de como se alimentar de forma balanceada.
http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI204310-15064,00.html acessado em 22/04/2015.
Grupo L:
ResponderExcluirÓtimo post :D é muito importante entender o que é alimentação balanceada, pra não ficarmos reclamando do cardápio do RU à toa e ainda sermos injustos com os tios que servem. É importante observar que uma dieta saudável não requer grandes quantidades de alimento, mas quantidade certas dos alimentos certos. Cada nutriente tem uma função específica: Os carboidratos têm como principal função a de servir como combustível energético para o corpo; os lipídios fornecem energia para as célula, alguns tipos participam da composição das membranas celulares, facilitam determinadas reações químicas que ocorrem no organismo e nos animais endodérmicos atuam como isolantes térmicos; as proteínas são fundamentais sob todos os aspectos da estrutura e função celulares, além disso, existem proteínas que têm o objetivo de defender o nosso corpo de agentes agressores - os anticorpos. Além desse nutrientes, os alimentos são também fontes de vitaminas, sais minerais, entre outros, que são muio importantes para o bom funcionamento do nosso organismo. É importante também ressaltar a importância do consumo de água e da prática de exercícios físicos.
Assim, nada de ficar reclamando e substituindo o cardápio do RU por sanduíches gordurosos (e saborosos) por aí... além disso, o RU é um ótimo espaço de socialização, como falado pelo grupo! :)
É isso aí, galera... aguardando o próximo post!
Muito interessante essa discussão sobre a nutrição envolvendo um lugar comum aos universitários. Os macronutrientes são necessários em grandes quantidades diárias e são a base dos alimentos que comemos. É importante comer quantidades equilibradas de carboidratos, proteínas e lipídeos, de modo que a dieta resulte em saúde para o organismo. Contudo, dietas mal formuladas contribuem para o efeito contrário, estando associadas a diversas doenças, como obesidade, hipertensão e diabetes. Porém, vale lembrar que os micronutrientes, embora sejam necessários em pequenas quantidades são fundamentais para o bom funcionamento do organismo. Eles são divididos em vitaminas e sais minerais. As vitaminas, encontradas principalmente nas verduras e frutas, não são armazenadas em níveis considerados e precisam ser continuadamente ingeridas, já que nem todas são sintetizadas pelo organismo. São divididas em lipossolúveis (A, D, E, K) e hidrossolúveis, atuando como componentes de coenzima, participando de diversas reações enzimáticas no corpo. Os sais minerais são obtidos exclusivamente pela alimentação e exercem diversas atividades, como regular funções enzimáticas, compor moléculas orgânicas e controle osmótico. Mas é bom lembrar, o excesso de micronutrientes também pode causar diversos males, desregulando a homeostase do organismo.
ResponderExcluirPor isso, esqueçam apenas pedir mais carne no RU e esquecer da boa e velha salada. ;)
Acredito que o R.U. deixa a desejar em alguns quesitos, mas não cabe aqui comentar sobre esses problemas uma vez que a ouvidoria da universidade existe para esse fim. Mas voltando ao assunto do post, fazer uma ingestão adequado de alimentos, balanceando proteínas, carboidratos, lipídeos, vitaminas e sais minerais, contribui para a manutenção de inúmeros sistemas vitais ao nosso corpo, entre elas as defesas, ajudando a prevenir doenças. Além disso, é preciso lembrar aos caros colegas que tão quanto importante a alimentação é a prática de atividade física. Dessa maneira, unindo uma correta alimentação mais um esporte tem como resultado uma melhoria significativa na qualidade de vida do aluno.
ResponderExcluirParabéns pelo post.
Fica aqui uma dica de leitura sobre esses assunto:
http://www.fef.unicamp.br/fef/sites/uploads/deafa/qvaf/alimen_saudavel_completo.pdf
Grupo C
ResponderExcluirGostei da abordagem e informações trazidas por vocês. Assim como vários que falaram aqui eu também como todo dia no RU.
E aqui vou discordar um pouco de vocês, apesar de particularmente até gostar da comida do RU na maioria das vezes, ocasionalmente ela não se apresenta muito boa. E numa análise que abarcando um contigente maior de observações, mesmo que de forma anédoditica considerando apenas minha percepção do que as pessoas pegam no RU vemos que ele fracassa em auxiliar os estudantes a terem uma dieta balanceada, afinal uma parte significativa das pessoas acabam não pegando todos os ingredientes, a deixando deficitária de algo naquele momento. Isso talvez se deva não só aos maus hábitos de alimentação socialmente construídos em nossa sociedade, mas também ao próprio modo que a instituição se organiza. O sistema de entrada, a estrutura das mesas, bandejões e cardápio unificado são todos elementos que buscam a padronização de todos os alunos em um setor que as pessoas são deveras variadas, o comer. A carga simbólica é de não escolha e submissão daqueles que comem ali. Só considerarmos por exemplo uma pessoa que seja ovolactovegetariana, dificilmente ela conseguirá um dieta balanceada no RU haja visto o cardápio simplesmente desconsidera um grupo não desprezível de pessoas.
Então mesmo gostando pessoalmente na maioria dos casos da comida de lá e estando satisfeito, me parece que pela própria organização e gerenciamento o RU se torna incapaz de fornecer DE FATO um balanciamento na alimentação. Se isso poderia ser contornado sem insuflar o preço é outra questão.
Agora, particularmente, acredito que tenham sido um pouco infelizes na escolha de palavras ao final. Apesar de entender que elas vem como brincadeira, visando apenas descontrair o posto, não acham que pode ter faltado um pouco de sensibilidade com algumas pessoas que simplesmente não podem escolher não comer no RU? Principalmente quando lembramos que existem alunos que mesmo no RU, só comem devido a apoio institucional d UFPI para a alimentação, que sem isso não teriam renda nem pra comer nele?
Sim, Grupo C, como vocês falaram, foi com brincadeira e somente para descontrair já que muitos aqui não gostam da comida do RU. Temos consciência de que várias pessoas não possuem condições de comer em outros lugares, principalmente em restaurantes, tanto é que esse blog é voltado para enfatizar as políticas, além da bioquímica. Não tivemos intenção alguma de ofender alguém, e, caso tenhamos feito isso involuntariamente, peço desde já minhas sinceras desculpas. Apoiamos a política do RU, mesmo sendo um pouco falha já que alguns não colocam no bandejão alguns itens importantíssimos como a salada ou a fruta, mas ele incentiva bastante. Não é à toa que muitos comem no RU justamente pela oferta desses itens.
ExcluirAgradecemos seu comentário e, caso ainda esteja incomodado com o final da publicação, pedimos desculpas a vocês também. (:
GRUPO M
ResponderExcluirIncrível como as políticas sociais envolvem até o RU, nunca tinha pensado nisso...
Como já foi dito, o restaurante universitário deve fornecer refeições nutritivas e que se adequem aos usuários. De vez em quando vemos os nutricionistas pesando algumas bandejas, algumas pessoas que almoçam/jantam nestes locais e ficamos sem entender o motivo. Essas medidas são necessárias para o planejamento da alimentação da clientela e para isso, além da pesagem já citada, é necessário conhecer também o sexo, faixa etária, nível de atividade física e altura. Sem essas informações o planejamento da alimentação fica prejudicado, e pode haver prejuízo nutricional para os usuários.
Fonte:http://www.scielo.br/pdf/rn/v14n3/7782.pdf
A importância de uma alimentação saudável é tamanha que recentemente, inúmeros estudos científicos possibilitaram a elaboração de guias alimentares, como importantes recomendações. Os principais objetivos dessas recomendações são a manutenção de peso saudável e a prevenção da obesidade, das doenças cardiovasculares, do diabetes mellitus tipo 2 e da osteoporose. As mensagens para o público têm duas pressuposições: retomar hábitos saudáveis da dieta brasileira e estimular o consumo de alimentação saudável ao invés de formular proibições. As principais mensagens incluem: consumo de alimentos variados, em 4 refeições ao dia; manutenção de um peso saudável; aumento da atividade física diária; ingestão de arroz e feijão todos os dias, acompanhados de legumes e vegetais folhosos; ingestão de 4 a 5 porções de frutas todos os dias; redução do açúcar; evitar uso de refrigerantes; para lanches, comer frutas ao invés de biscoitos, bolos e salgadinhos; comer pouco sal; usar óleos e azeite ao invés de outras gorduras; tomar leite e comer produtos lácteos, com baixo teor de gordura, pelo menos 3 vezes por dia.
ResponderExcluirAté a próxima, galera!